
O governo do México barrou recentemente licenças de jogos no país.
Alejandro Encinas, subsecretário de Diretos Humanos, População e Migração do México, disse que o Governo usou como base o caso do Casino Royale, que, em 2011, acabou afetando cerca de 60 pessoas em Monterrey. Nesse caso em específico, houve falhas sobre as inspeções diárias,que acabaram ocasionando um incidente em específico.
Dito isso, Encinas destacou: “Venho em nome do Governo do México para oferecer um pedido de desculpas porque o Ministério do Interior e a Direção Geral de Jogos e Sorteios falharam na inspeção periódica do Casino Royale que levou a esses eventos infelizes.”
Sendo assim, Encinas disse que o Ministério do Interior optou por não conceder mais nenhuma licença para as operadoras de jogos, enquanto não houver uma revisão sobre as operações neste mercado. Dessa forma, ficou dito que as licenças para operadoras estarão barradas “até que sua operação transparente seja garantida e a revisão abrangente das licenças que foram entregues seja feita, das quais muitas foram feitas indevidamente.”
Além disso, Encinas destacou que ainda aguarda uma resposta sobre as futuras licenças, que irão garantir operação “transparente, legal e segura”. Em uma entrevista recente, o subsecretário ainda disse: “As licenças para casas de jogo estão sendo retidas até que haja certeza das licenças e todas as questões de segurança sejam atendidas, está sendo revisada para jogos e sorteios governamentais. A revisão está sendo feita porque houve mudanças com o novo secretário do Interior.”
Enquanto isso, o Governo do México comunicou ao público que irá “continuar trabalhando para garantir a reparação integral dos danos e resolver as omissões e irregularidades incorridas por diferentes autoridades durante o tempo de funcionamento do Casino Royale.”
Enquanto isso, em Porto Rico, a Comissão de Jogos de Porto Rico (CJPR) solicitou que as operadoras de jogos atualizem suas licenças para continuarem operando na região. A Ordem Administrativa, que fora emitida no dia 26 de agosto, faz parte de um processo de reavaliação das licenças das operadoras de jogos em Porto Rico.
Em nota, Javier Rivera Emmanuelli, diretor executivo da Comissão de Jogos, disse: “Pedimos a todos os proprietários de máquinas de jogo que iniciem os procedimentos para a renovação das licenças.”
Em análise, Emmanuelli citou que a solicitação em questão está buscando “proteger e terminar a legalização das operações das máquinas em estabelecimentos comerciais e a remoção de máquinas ilegais das ruas.”
Emmanuelli aproveitou para explicar um pouco mais sobre o processo do Conselho de Comissários de Porto Rico. Em sua fala, o diretor executivo disse que o processo deve “abordar as preocupações que vários componentes do setor levantaram, enquanto o CJPR continua com seu papel de supervisor em favor de operadores, jogadores e cidadãos responsáveis.”
É válido dizer que o governo de Porto Rico concedeu cerca de 100 licenças para as operadoras de jogos no ano de 2021. Porém, há algumas empresas que ainda não pagaram pelos direitos de usarem máquinas de caça-níqueis, por exemplo. Sendo assim, o governo emitiu uma notificação para que as operadoras que ainda tenham pendências em suas obrigações, quitem suas contas até o dia 30 de setembro.
Além disso, o governo de Porto Rico ainda possibilitou que as operadoras possam pagar suas dívidas. A nível de curiosidade, cada máquina de caça-níqueis terá valores de taxas entre US$ 500 e US$ 1.000.