
Após as eleições, os cassinos devem ser votados no Brasil!
Apesar da alta expectativa, Rodrigo Pacheco já informou que as votações só irão acontecer após as eleições no Brasil. Em sua fala para a Agência Senado, o presidente do órgão disse: “É um dos projetos [sobre os quais] as lideranças pediram avaliação da presidência. Tão logo passem as eleições, nós vamos fazer uma avaliação acerca da apreciação no Senado.”
É importante lembrar que o projeto de lei que legaliza os cassinos e demais modalidades dos jogos no Brasil, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro, mas desde então o assunto acabou sendo colocado na “gaveta”. A pauta em questão diz que os cassinos poderão operar somente em resorts integrados, e pontos turísticos que englobam casas de shows, hotéis, ginásios de esporte, shopping, teatros e centros de convenções.
Em análise, o projeto de lei sobre a legalização dos cassinos no Brasil ainda tinha em sua pauta que boa parte dos estados do Brasil poderiam ter somente um único cassino resort. Entretanto, observando o número de habitantes de cada estado em específico, haverá a possibilidade de haver mais de um cassino resort. Por exemplo, estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro poderão ter direito a dois cassinos, devido o seu número populacional. Já São Paulo, poderá ter até 3 cassinos.
Enquanto isso, é sabido que o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, já declarou o seu veto à legalização dos jogos no Brasil. Segundo o próprio presidente do Brasil, ele irá vetar o setor, mas caso o Senado aprove, Bolsonaro terá que sancionar o projeto de lei.
Visto isso, o deputado Bacelar, que esteve diante de toda a pauta sobre os jogos no Brasil, argumentou o seguinte sobre a modalidade: “O Brasil não pode mais conviver com a ilegalidade dos jogos. O país perde muito com essa situação, sem arrecadar impostos e sem formalizar milhares de empregos.”
É importante lembrar que somente o Brasil, em conjunto com Indonésia e Arábia Saudita, são contra os jogos de cassinos. Essa afirmação, em questão, foi fala do senador Angelo Coronel, que observou que das 20 maiores potências mundiais, somente o Brasil e os países citados não são favoráveis às operações de cassinos.
Além disso, nessa questão o Brasil ainda sofre com uma forte oposição pela bancada evangélica, da qual muitos estão na oposição da “Frente Parlamentar por um Brasil sem Jogos de Azar”. Em um dos casos, o senador Eduardo Girão disse: “A legalização dos jogos de azar resultará em custos para a sociedade muito superiores a qualquer benefício. Os argumentos dos que defendem os jogos de azar destacam apenas o lado positivo e não levam em conta os efeitos negativos.”
Enquanto isso, Angelo Coronel debateu contra a afirmação do senador Girão, e argumentou que o Brasil já sofre com o jogo ilegal, e ainda não possui uma regulamentação eficaz para combater esses tipos de ações. Em sua fala, Angelo Coronel disse: “Não podemos mais abrir mão da legalização dos jogos, que já são bancados livremente, tanto jogos eletrônicos como as plataformas eletrônicas de apostas. Não entra um real de imposto para o Brasil. Não podemos mais viver nesse mundo moderno sem ter a legalização dos cassinos e jogos no Brasil.”