
Líderes políticos divergem no debate sobre os cassinos no Brasil.
Visto isso, vários líderes do setor industrial do mundo ficaram no aguardo da decisão sobre a regulamentação dos jogos no Brasil. No entanto, o processo acabou resultando em um impasse, onde não há interesse em acelerar o debate sobre o tema.
Entre os nomes que estão nos holofotes do assunto se encontram: Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Lira, atual Presidente da Câmara dos Deputados, se declara simpatizante da causa e até mesmo chegou a criar um grupo de trabalho para estudar o tema e apresentar abordagens que possam levar o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil adiante. Já Pacheco, Presidente do Senado, relatou que não há interesse em acelerar o tema nos debates da Casa.
Há alguns dias, Arthur Lira havia realizado uma reunião com os membros da Comissão de Turismo, onde o Presidente do setor, Deputado Bacelar, se demonstrou simpatizante do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. Na reunião, outros políticos já conhecidos estiveram presentes, como: Bibo Nunes, Felipe Carreras, Herculano Passos, Leur Lomanto Júnior e Vermelho.
Nessa reunião, os políticos procuraram traçar metas e estratégias sobre a legalização do tema. Portanto, os membros participantes da reunião buscaram entrar em consenso sobre as pautas comuns entre eles, para que pudessem favorecer a argumentação da regulamentação dos jogos no Brasil.
Outro ponto de grande importância nessas últimas semanas foi a criação do Projeto de Lei 442/91, Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. O PL, criado recentemente, visa ajudar a alavancar a economia brasileira em conjunto com o turismo do Brasil. No entanto, como já citado, há alguns parlamentares que não simpatizam com a ideia de legalizar os temas abordados.
O Deputado Bacelar, apoiador da causa, havia relatado nos últimos dias que a regulamentação dos jogos no Brasil iria resultar em uma arrecadação de receita maior para o país: "Temos uma crise [econômica] que o país vive, incluindo a crise do setor de turismo, que ainda é muito incipiente. Então, nós poderemos aproveitar esse potencial que o jogo tem de gerar renda, emprego e impostos, e destinar parte desses recursos para a divulgação no Brasil no exterior. Este é o momento."
Já o Deputado Carreras utilizou em seu argumento o caso de Portugal. Em sua fala, Carreras fez um comparativo usando a receita de Portugal com os jogos: "Portugal arrecada, se não me engano, com seis grandes cassinos, num país de 10 milhões de habitantes, que não se compara com os atrativos e a diversidade que o Brasil tem, algo em torno de 5 bilhões de euros ao ano. Imagina o que o Brasil está deixando de arrecadar".
Acrescentando sua fala, Bacelar comentou sobre a resistência da bancada evangélica no congresso brasileiro: "Há 14 milhões de desempregados, precisando de renda, e recebemos só seis milhões de turistas por ano. Eu respeito a questão religiosa: se a religião não permite, não jogue, mas não queira ditar isso a todos. É uma questão econômica e social. Falam que pode favorecer a lavagem de dinheiro, mas não falam como isso aconteceria, onde… É mais fácil lavar dinheiro em um estacionamento, que cobra menos impostos".
Por enquanto, ainda se espera demais informações sobre o debate do tema. Porém, ainda há esperanças que até o final do ano os líderes políticos cheguem a uma conclusão.
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