Após alguns estados americanos legalizarem as apostas esportivas, a Wall Street almeja explorar esse mercado.
Segundo a Eilers & Krejcik Gaming, se houver legalização nos 50 estados americanos, o mercado de apostas esportivas pode alcançar o valor de US$ 17 bilhões nos EUA. Com isso, algumas empresas já se preparam para entrarem no mercado.
O Susquehanna International é uma dessas empresas, a qual está montando uma divisão de apostas na Irlanda. A Unidade já tem 20 funcionários e possui o nome de Nellie Analytics, em homenagem ao cão do cofundador Jeff Yass.
A empresa opera em grandes bolsas de apostas esportivas, como é o caso da Matchbook e Betfair. Nesses sites as pessoas não operam contra um bookmaker que estabelece os parâmetros, mas sim contra outras pessoas.
Pelo fato do mercado ainda ser relativamente pequeno, as apostas esportivas não devem atrair a maior parte dos chamados fundos hedge (gigantes que fazem investimentos de alto risco em busca de retorno elevado). Isso acontece porque essas casas poderiam facilmente distorcê-lô.
Uma ótima maneira das empresas financeiras ingressarem no mercado de apostas é explorarem o fornecimento de tecnologia. Uma empresa que já realiza isso é a Nasdaq Inc., que controla a bolsa eletrônica que carrega o mesmo nome.
Ela licenciou, no Reino Unido, uma tecnologia para um serviço de apostas em futebol chamado Football Index (um mercado virtual onde usuários compram e vendem participações em jogadores e ganham dividendos com base no desempenho deles). Além disso, a tecnologia da Nasdaq também atua no mercado de apostas em corridas de cavalos na Austrália, Hong Kong e na Suécia.
Chris Grove, da Eilers & Krejcik, acredita que as empresas do setor financeiro devem explorar o novo mercado, apesar de enfrentarem uma regulação complexa. Scott Schechtman, diretor de Novos Mercados na Nasdaq, disse que ““Uma empresa de apostas não precisa reinventar a roda”.
